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Como conviver com o consumo saudável e a industrialização em relação aos alimentos?

Os alimentos industrializados trouxeram muita facilidade para nossas vidas. Em contrapartida, o que estamos consumindo?


O processo de industrialização trouxe muitos benefícios por facilitar a nossa vida de diversas formas, principalmente quando a mulher passou a trabalhar fora e o seu tempo para a dedicação as tarefas do lar diminuiu.

Com isso, também passamos a ter mais comodismos e, claro que, em alguns aspectos, é muito bom ter mais facilidades em casa para poder passar mais tempo com outros afazeres e também com nossos filhos, poder se dedicar a outras tarefas e projetos. Com isso, a indústria, que não é boba, cria cada vez mais demandas para consumirmos, sempre nos fazendo acreditar que realmente necessitamos daquilo, ainda que, depois de comprar, o produto fique nos armários de casa, sem uso.

Assim como acontece com os bens, acontece com os alimentos também. Para facilitar o transporte, para que os alimentos tenham maior vida de prateleira, a indústria desenvolveu uma séria de produtos que atendessem esse e outros apelos e criou outros que nem seriam uma necessidade, mas que acabaram virando essenciais para algumas pessoas. Claro, facilitou a vida, mas também trouxe algumas consequências desagradáveis para a nossa saúde.

Por exemplo, para conservar, os processos industriais utilizam muito açúcar de diversos tipos. O açúcar, além de conservante, também serve para dar textura e sabor aos alimentos. Dessa forma, em muitos produtos industrializados é muito comum encontrar na lista de ingredientes açúcar, açúcar invertido, dextrose, xarope de glicose/glucose, xarope de milho, maltodextrina, e outras formas de açúcares que muitas vezes os consumidores desconhecem. Com isso, passou-se a observar que o consumo excessivo de produtos industrializados poderia levar a doenças como obesidade, diabetes, etc. Então foram criados os produtos diet e light para atender as pessoas que estavam preocupadas com essas questões. Ainda assim, esses produtos não são totalmente seguros, pois também se sabe que o consumo excessivo de adoçantes pode trazer malefícios para a saúde e, alguns tipos de adoçantes ainda não possuem estudos suficientes para saber quais são esses males em longo prazo.

Então a indústria sempre cria algo para atender alguma necessidade, mas industrializados sempre precisam de uma avaliação criteriosa por parte dos consumidores, principalmente quando se trata da saúde de nossos filhos. A geração que hoje tem em torno de 30 a 40 anos, cresceu no auge dos produtos industrializados e do aparecimento dos fast-foods, e hoje é a população que mais precocemente está sofrendo com sobrepeso e obesidade e outras doenças crônicas como diabetes, hipertensão e hipercolesterolemia. Foi uma geração que cresceu na cultura de que o leite industrializado seria melhor do que o leite materno (pasmem! Pois foi logo quando foi lançada uma das primeiras fórmulas infantis e a indústria chegou a convencer diversos pediatras de que seria melhor do que o leite materno), cresceu comendo biscoitos recheados e tomando leite com achocolatado, sucos em pó, hambúrgueres prontos, embutidos, salgadinhos de pacote e outras coisas.

E não, não culpem as mães dessa geração por isso. Elas foram praticamente as primeiras a estarem fortemente no mercado de trabalho, e foi muito importante para todas as mulheres isso. E o comprar representava de certa forma status. Era o que podiam fazer naquele momento e foram movidas pelo momento cultural da época. Assim como agora estamos fazendo um movimento contrário, evitando o consumismo porque agora temos mais conhecimentos do que tínhamos antes .


Os alimentos industrializados trouxeram muita facilidade para nossas vidas. Em contrapartida, o que estamos consumindo? O processo de industrialização trouxe muitos benefícios por facilitar a nossa vida de diversas formas, principalmente quando a mulher passou a trabalhar fora e o seu tempo para a dedicação as tarefas do lar diminuiu.Com isso, também passamos a ter mais comodismos e, claro que, em alguns aspectos, é muito bom ter mais facilidades em casa para poder passar mais tempo com outros afazeres e também com nossos filhos, poder se dedicar a outras tarefas e projetos. Com isso, a indústria, que não é boba, cria cada vez mais demandas para consumirmos, sempre nos fazendo acreditar que realmente necessitamos daquilo, ainda que, depois de comprar, o produto fique nos armários de casa, sem uso.Assim como acontece com os bens, acontece com os alimentos também. Para facilitar o transporte, para que os alimentos tenham maior vida de prateleira, a indústria desenvolveu uma séria de produtos que atendessem esse e outros apelos e criou outros que nem seriam uma necessidade, mas que acabaram virando essenciais para algumas pessoas. Claro, facilitou a vida, mas também trouxe algumas consequências desagradáveis para a nossa saúde. Por exemplo, para conservar, os processos industriais utilizam muito açúcar de diversos tipos. O açúcar, além de conservante, também serve para dar textura e sabor aos alimentos. Dessa forma, em muitos produtos industrializados é muito comum encontrar na lista de ingredientes açúcar, açúcar invertido, dextrose, xarope de glicose/glucose, xarope de milho, maltodextrina, e outras formas de açúcares que muitas vezes os consumidores desconhecem. Com isso, passou-se a observar que o consumo excessivo de produtos industrializados poderia levar a doenças como obesidade, diabetes, etc. Então foram criados os produtos diet e light para atender as pessoas que estavam preocupadas com essas questões. Ainda assim, esses produtos não são totalmente seguros, pois também se sabe que o consumo excessivo de adoçantes pode trazer malefícios para a saúde e, alguns tipos de adoçantes ainda não possuem estudos suficientes para saber quais são esses males em longo prazo.Então a indústria sempre cria algo para atender alguma necessidade, mas industrializados sempre precisam de uma avaliação criteriosa por parte dos consumidores, principalmente quando se trata da saúde de nossos filhos. A geração que hoje tem em torno de 30 a 40 anos, cresceu no auge dos produtos industrializados e do aparecimento dos fast-foods, e hoje é a população que mais precocemente está sofrendo com sobrepeso e obesidade e outras doenças crônicas como diabetes, hipertensão e hipercolesterolemia. Foi uma geração que cresceu na cultura de que o leite industrializado seria melhor do que o leite materno (pasmem! Pois foi logo quando foi lançada uma das primeiras fórmulas infantis e a indústria chegou a convencer diversos pediatras de que seria melhor do que o leite materno), cresceu comendo biscoitos recheados e tomando leite com achocolatado, sucos em pó, hambúrgueres prontos, embutidos, salgadinhos de pacote e outras coisas.E não, não culpem as mães dessa geração por isso. Elas foram praticamente as primeiras a estarem fortemente no mercado de trabalho, e foi muito importante para todas as mulheres isso. E o comprar representava de certa forma status. Era o que podiam fazer naquele momento e foram movidas pelo momento cultural da época. Assim como agora estamos fazendo um movimento contrário, evitando o consumismo porque agora temos mais conhecimentos do que tínhamos antes .


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